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Segundo Polícia Federal empresa de criptomoedas tem R$ 2,8 milhões em imóveis em Campo Bom

A Policia Federal divulgou em entrevista coletiva realizada em Porto Alegre o balanço da Operação que teve como alvo uma empresa que atuava na suposto mercado de criptomoedas, captando dinheiro de clientes para investimento. A empresa com sede em Novo Hamburgo movimentou mais de R$ um bilhão em pouco mais de um ano, apenas nas contas bancárias monitoradas pela Polícia Federal. A empresa prometeria lucros de 15% aos mês mas a operação financeira não tinha autorização do Banco Central. A grande parte do dinheiro captado foi investido em aportado em meios tradicionais e não em criptomoedas conforme divulgado.

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Na operação foram presas dez pessoas, os cinco sócios, três esposas e dois colaboradores. A investigação iniciou em Janeiro, mas somente em Fevereiro, após a divulgação de que a empresa estava sendo investigada, foram feitos os primeiros investimentos em criptomoedas. Com autorização da justiça, visando ressarcir os investidores foram apreendidos os bens dos envolvidos. Estão na lista final de apreensões 36 veículos, a maioria de luxo e alto valor, como por exemplo um esportivo avaliado em cerca de R$ 500 mil. Imóveis em cidades da região e fora dela como um apartamento de R$ 6,5 milhões em Florianópolis, em Santa Catarina; uma mansão estimada em R$ 3,5 milhões em Novo Hamburgo e outra casa de R$ 1,5 milhão em Estância Velha. Um colaborador teria comprado, segundo a PF, em Porto Alegre, um imóvel de R$ 1,5 milhão.

Polícia Federal apreendeu 36 veículos na Operação (Fotos: Divulgação PF)

A casa na área central de Campo Bom onde foi realizada a busca e apreensão está avaliada em pouco mais de R$ 1,2 milhões, mas segunda Polícia Federal a empresa possui cerca de 2,8 milhões em imóveis na cidade. Não se descarta que existam mais, pois no momento da negociação o comprador sempre buscava dar um sinal em dinheiro e fazer com que o restante do valor do negócio fosse supostamente investido em criptomoedas, fazendo do proprietário do imóvel uma nova vítima. A investigação agora tenta o sequestro desses bens, todos estão em nomes de sócios ou familiares, para ressarcir o possível prejuízo dos investidores.

Também foram apreendidas jóias, como um anel de ouro feminino de R$ 175 mil, um relógio de pulso masculino de R$ 250 mil e mais de R$ 1,1 milhão em esmeraldas. A movimentação nas contas dos envolvidos mostra que os gastos em lojas de roupas de grife eram constantes, tudo para dar credibilidade e conquistar novos investidores. Somente em uma loja em São Paulo foram descobertos gastos na ordem de R$ 960 mil reais.

PF apreendeu R$ 828 mil em dinheiro, 12.310 euros, 31.953 dólares e 5.340 francos suíços

Entre os dados divulgados pela Polícia Federal, estão as principais cidades com investidores: Caxias do Sul, com R$ 128 milhões, Porto Alegre com R$ 77 milhões e Novo Hamburgo, com R$ 61 milhões. O delegado da Receita Federal Eduardo Godoy Correia classifica a empresa como insolúvel, ou seja, se todas as pessoas que investiram na empresa quisessem reaver o valor, a empresa não teria como pagar boa parte do valor. A empresa tem cerca de 55 mil investidores espalhados por quase todos os estados do Brasil. estimativa é de cerca de 80% dos clientes tem investido até R$ 20 mil. Nos próximos dias a Polícia Federal vai divulgar um balanço com toda a documentação apreendida.

 

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