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Ômicron representa 99% dos genomas sequenciados pela Fiocruz em fevereiro

A variante Ômicron correspondeu a mais de 99,7% dos genomas sequenciados pela Rede Genômica Fiocruz em fevereiro, contra 95,9% em janeiro e 39,4% em dezembro. A atualização dos resultados da vigilância sobre as linhagens e variantes do vírus Sars-CoV-2 no Brasil foi divulgada nesta sexta-feira pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com dados referentes ao período de 11 de fevereiro a 3 de março de 2022.

Nas três semanas, o Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro, e os laboratórios integrantes da Rede Genômica Fiocruz nos estados do Amazonas, da Bahia, do Ceará, de Minas Gerais e de Pernambuco produziram 2.971 genomas. Junto com as unidades do Piauí e do Paraná, os centros de monitoramento atendem aos 26 estados brasileiros e ao Distrito Federal.

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Segundo o documento, as primeiras amostras da Ômicron no Brasil foram de casos coletados no fim de novembro de 2021. Em janeiro deste ano, a variante já dominava completamente o cenário epidemiológico no país. Atualmente a Ômicron é classificada em mais de 40 linhagens, iniciadas pela sigla BA. No Brasil, foram identificadas três linhagens: BA.1 (13.072 genomas), BA.1.1 (2.193 genomas) e BA.2 (21 genomas). A circulação da subvariante BA.2, detectada no país no início de fevereiro, é considerada baixa. O Laboratório de Referência Nacional também sequenciou os genomas de primeira e segunda amostras de dez casos de reinfecção relacionados à BA.1.

Neste relatório, a mediana do intervalo entre a coleta da amostra e o depósito do genoma no Gisaid foi de 59 dias, com diferenças significativas entre as unidades federativas. Os pesquisadores ressaltaram, entretanto, que há uma forte tendência de diminuir esse intervalo porque, nos últimos meses, a mediana ficou abaixo de 31 dias. Desde o início de suas atividades, a Rede Genômica Fiocruz já produziu 560 relatórios, totalizando 36.476 genomas sequenciados.

As informações foram coletadas pelos pesquisadores da rede por meio de parceria e colaboração com os laboratórios estaduais de Saúde Pública (Lacens), da Coordenação-Geral de Laboratórios do Ministério da Saúde, de laboratórios de Assistência Diagnóstica da Fiocruz e outras instituições brasileiras. O acesso à base de dados EpiCoV da plataforma internacional de vigilância genômica de novo coronavírus e Influenza Gisaid também auxilia o trabalho de monitoramento da Rede.

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