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Forças de segurança e órgãos de proteção às mulheres intensificam combate aos crimes sexuais no Carnaval

Durante o período de Carnaval, as secretarias da Justiça e dos Direitos Humanos (SJCDH) e da Segurança Pública (SSP) intensificam as ações de combate aos crimes sexuais e a qualquer forma de importunação contra a mulher. A coibição da violência física, sexual e psicológica é uma das prioridades da segurança pública gaúcha e ganha maior relevância durante os dias de festa.

Em 2022, foram registrados 2.077 casos de importunação sexual no Rio Grande do Sul. A pena pode variar de um a cinco anos e aumenta em caso de agravantes. De acordo com a titular da Delegacia da Mulher de Porto Alegre e diretora da Divisão de Proteção à Mulher do Rio Grande do Sul, Cristiane Ramos, muitas vezes a vítima não consegue reagir.

O slogan “Não é não” é peça central da campanha pelo bem-estar das mulheres no Carnaval. No Estado, a mobilização é liderada pelo Departamento de Políticas para a Mulher, da SJCDH, com apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS), do Ministério Público do Trabalho (MPT/RS) e da Polícia Civil.

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Cuidados com crianças e adolescentes

A diretora da Divisão Especial da Criança e Adolescente (Deca), delegada Caroline Bamberg Machado, orienta os pais sobre os cuidados com crianças e adolescentes durante o Carnaval. “É preciso ter atenção sobre quem está com seu filho. Não é prudente, por exemplo, deixar a criança ir sozinha ao banheiro público ou comprar um lanche. Sempre mantenha-a por perto. No caso de aproximação de uma pessoa estranha, intervenha e verifique o que está acontecendo”, alerta.

Quanto aos adolescentes, é importante saber com quem e onde vão estar. “Oriente-os a levar seu próprio copo com tampa para consumir bebidas não alcoólicas. Explique o que o álcool e a droga podem causar ao organismo. São dicas para ter um Carnaval alegre, mas com todos os cuidados necessários”, explica a delegada.

Reforço

As festas de Carnaval são monitoradas de forma ostensiva pela Brigada Militar a partir de um levantamento das regiões onde os blocos costumam passar. “Começamos na sexta e vamos até a Quarta-Feira de Cinzas. Essa é uma prática que agrega segurança para as pessoas, dando conforto a quem deseja festejar”, explica o subcomandante da corporação, coronel Douglas Soares.

As eventuais denúncias podem ser feitas imediatamente aos agentes que atuam na segurança dos foliões. “Estamos prontos para atender às mulheres que necessitarem de encaminhamento. Nossa formação é voltada aos direitos humanos e procuramos atender da melhor forma a todos que nos procuram”, destaca o coronel.

Como denunciar

  • Caso ocorra situação de assédio com você ou com alguma pessoa próxima, é possível:
  • Denunciar o ofensor imediatamente, procurando um policial militar próximo ou a segurança do local, caso esteja em um evento privado ou no transporte público;
  • Registrar ocorrência em uma delegacia ou no site da Polícia Civil, relatando, com detalhes, o fato;
  • Solicitar ajuda policial por telefone: Brigada Militar pelo número 190; ou, ainda, pelo Disque Denúncia, cujo número é 181.

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