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A ciclovia vai ficar ainda mais florida

Na quinta, dia 25 de outubro, o Solar das Orquídeas recebeu 30 pessoas voluntárias e motivadas a conhecer um pouco mais sobre o manejo e plantio das Orquídeas. Em meio a várias espécies, os participantes receberam noções básicas sobre a estrutura e vivência da planta, através da palestra da bióloga Ana Karina Steigleder Bohrer. Segundo Karina, temos que desmistificar que a “orquídea é uma parasita. Pelo contrário, ela não compromete a estrutura da árvore hospedeira, ela apenas se fixa ali, e promove a sua alimentação, de forma independente”.  Segundo momento do curso foi de orientações práticas de como desmembrar as orquídeas, formando novas mudas. O cuidado da separação dos bulbos e também a forma de amarrar as plantas nos troncos, colabora para a sua melhor floração. “A orquídea é uma planta que prefere a sobra ao sol excessivo, então devemos observar a sua afixação em árvores de copa maior, pois desta forma receberão a luminosidade solar ideal, no início da manhã e término da tarde”, orienta Francisco Ferreira, orquidófilo e proprietário do Solar das Orquídeas.

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Nos dias 10 e 11 de novembro ocorrerá a Exposição Anual de Orquídeas, no Ginásio Municipal de Esportes Karl Heinz Kopittke, das 9h As 18h, com entrada franca. Nesse evento, a Fundação Cultural terá uma banca para receber doações de mudas, que serão utilizadas no grande plantio num trecho da ciclovia, no dia 24 de novembro. “Estaremos recebendo mudas dos moradores e também de colecionadores”, informa Milton Braecher, presidente da Fundação Cultural. As pessoas podem se engajar trazendo mudas de seus jardins, ou se não tiverem e desejarem contribuir, poderão adquirir na própria exposição e levar até a banca de doações. As mudas serão classificadas e preparadas no Solar das Orquídeas e distribuídas entre as entidades, escolas e comunidade que se habilitar para o plantio, no final de novembro.  A sede da Fundação Cultural, junto ao Espaço Cultural Dr Liberato, também será um posto de coleta de mudas, até o dia 20 de novembro. informando-se através do e-mail fundacaoculturalcb@gmail.com ou  fone 30383551.

Cattleya intermedia flammea (Foto: Divulgação)

CURIOSIDADES – A orquídea “Joãozinho”

A  Cattleya  intermedia flammea “Joãozinho” recebeu esse nome por ter sido encontrada na mata nativa entre Taquara e Sapiranga pelo campobonense João Hilgert. Naquela época, em meados dos anos 50, sair a campo para desbravar novas espécies em meio à natureza, especialmente nos banhados e mata nativa, constituía uma forma de lazer e entretenimento para a comunidade de orquidófilos.

A Cattleya intermedia é encontrada exclusivamente em território gaúcho e isso a faz muito especial. Possui um formato semelhante a uma estrela, tendo três sépalas (as pastes mais finas) e duas pétalas (as partes mais largas)  e um labelo (que é o centro da planta, onde ocorre a sua fecundação). As pétalas possuem um degradê colorido em suas bordas, lembrando labaredas de fogo. Por essa razão ela recebe o nome de flamejante, que em latim se escreve flammea. O fato de um campobonense a ter encontrado e registrado, nos enche de orgulho e reforça o merecimento de tê-la como um ícone da nossa cultura.

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