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Campo Bom terá Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante

Visando a instalação de uma Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), na última quinta-feira, dia 7, houve uma reunião no Hospital Lauro Reus para tratar da pauta. O encontro foi uma iniciativa do Gabinete da Primeira-dama Kátia Orsi, com parceria da Fundação Ecarta, responsável pelo projeto “Cultura Doadora”, que desenvolve ações permanentes sobre doação de órgãos e tecidos. A ideia era amadurecida desde 2021 entre a Administração Municipal, por meio do Gabinete da Primeira-dama, representantes da Secretaria de Saúde e Fundação Ecarta. Com a adesão do hospital, que passa a integrar a rede de hospitais capacitados que é coordenada pela Drª Fernanda Bonow, o projeto se tornará realidade.

O prefeito Luciano Orsi ressalta que essa é mais uma iniciativa do Gabinete da Primeira-dama que conta com total apoio da Administração Municipal. “Precisamos fomentar esse tema, levarmos a informação e, assim, criarmos uma cultura de doação. A comissão que é formada terá papel importantíssimo tanto no encaminhamento das doações, como no esclarecimento de dúvidas e desmistificação do tema”, argumenta.

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Participaram do encontro, além da primeira-dama, o diretor do hospital Leandro Hoff; a médica intensivista e coordenadora do programa de captação de órgãos da Grande Porto Alegre Drª Fernanda Bonow; a representante da Fundação Ecarta e uma das responsáveis pelo Cultura Doadora Glaci Borges; a coordenadora da Secretaria de Saúde de Campo Bom Luana Schnorr; a transplantada e incentivadora do projeto Anália Goreti da Silva; e as enfermeiras colaboradoras do hospital Elisa Santos (coordenadora do serviço de enfermagem), Rejane Cury e Franciele Neumann.

Dados da Ecarta apontam que aproximadamente 55 mil pessoas no Brasil aguardam transplante. Só no Rio Grande do Sul são 2,5 mil pacientes na fila; em 2019 o estado realizou 117 transplantes, este número caiu para apenas 82 em 2021. Hoje, a possibilidade de uma pessoa ser doadora é 10%, enquanto a possibilidade de precisar de um órgão é 40%.

Para a primeira-dama, a reunião no Lauro Reus foi muito produtiva. A direção do hospital foi receptiva ao projeto e a ideia de formar a comissão intra-hospitalar. Também a Drª Fernanda e a representante da Ecarta se mostraram disponíveis para realizar um trabalho conjunto em termos de capacitação de pessoal para atuação e para qualquer iniciativa que colabore com o aumento do número de doadores e, consequentemente, para a multiplicação da vida. Kátia destaca: “Estamos dando mais um passo importante. Começamos a pensar esse projeto em 2021, realizamos um evento, no teatro CEI, em parceria com a Fundação Ecarta. Na ocasião o objetivo principal era desmistificar e desfazer preconceitos sobre o assunto. Desde então nos propomos a continuar o projeto, o que culmina agora na instalação da comissão no Hospital Lauro Reus. É importante que as pessoas tenham conhecimento de como funciona tudo isso, assim podemos aumentar o número de doadores. Pretendemos realizar outras ações, sempre junto da Ecarta, com a parceria de escolas e empresas da nossa cidade, visando a informação e conscientização sobre o tema”.

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