Até quinta-feira Brasil deve receber 2,4 milhões de vacinas da Pfizer

O Ministério da Saúde receberá, na primeira semana de junho, quase 2,4 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech contra o coronavírus, o suficiente para 1,2 milhão de brasileiros, anunciou a farmacêutica em comunicado na manhã desta segunda-feira, 31.

As entregas serão realizadas em três remesses: 936 mil doses na terça-feira, 1º, outras 936 mil doses na quarta-feira, 2, e mais 527 mil na quinta-feira, 3, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), vindas dos Estados Unidos.

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Este será o sexto envio desde o primeiro, realizado no fim de abril. Somando com os lotes anteriores, o Brasil terá 5,8 milhões de vacinas da Pfizer – destas, quase 180 mil vieram ao Rio Grande do Sul, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

O imunizante é aplicado em duas doses, com intervalo de três semanas – a eficácia é acima de 90%.

Quantas vacinas da Pfizer haverá para 2021?
O governo federal fechou dois acordos que totalizam uma compra de 200 milhões de doses da Pfizer. O primeiro convênio, firmado em março, prevê 100 milhões de doses até setembro. Um segundo contrato, fechado em maio, resultou em mais 100 milhões de doses, a serem enviadas entre outubro e dezembro.

O Ministério da Saúde já permitiu que a vacina da Pfizer seja aplicada fora de capitais, após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para armazenar os frascos em freezer normal por até 31 dias, entre 2ºC e 8ºC.

A compra das vacinas da Pfizer envolveu tortuosas discussões entre o governo federal e a companhia, acusada de impor cláusulas leoninas ao Ministério da Saúde – o laboratório, por sua vez, alega que as exigências foram semelhantes às feitas a outros países. Ainda em 2020, a Pfizer realizou três ofertas de venda de 70 milhões de doses, ignoradas pelo governo federal, que criticou a exigência do armazenamento em baixa temperatura. A conduta da União está sendo investigada pela CPI da Covid.