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Preparando os Filhos – Parte V

Caso você não tenha acompanhado e Série Preparando os Filhos, eles estão acessíveis aqui clicando nos títulos:

Preparando os Filhos: Parte I, Parte II, Parte III, e Parte IV

No nosso encontro passado falamos sobre os filhos vindo de outro casamento e como é importante observar a quebra de autoridade.
Isso existe quando um dos cônjuges dá uma ordem ou faz um pedido e o outro desfaz a ordem ou troca o pedido. Aquele que teve sua ordem modificada vai perder a autoridade diante do filho. Isso gera não apenas um desconforto, mas também uma mágoa que com certeza terá grandes consequências a médio e longo prazo para o casamento, além do desrespeito do filho. Essa inferiorização feita por um dos cônjuges, coloca o outro e o filho no mesmo nível.
Isso acontece muitas vezes porque o cônjuge não concorda com a forma como o outro falou, com a ordem dada ou pior, quer figurar como única autoridade da casa. Seja lá qual o motivo, isso obriga o cônjuge inferiorizado a um esforço extra para recobrar a autoridade dentro de casa (se é que isso será possível!).
É importante entender que os filhos percebem plenamente essa disputa e utilizarão essa deficiência do casal em seu favor e, dependendo da idade da criança, colocará um contra o outro com total maestria. Saiba que os filhos são peritos em manipular os pais. É como se isso viesse no DNA. Um exemplo disso foi um amigo que não autorizou a filha a colocar um piercing. Conhecedora da desavença e da falta de diálogo entre os pais, num momento oportuno fez o mesmo pedido à mãe, que permitiu. Logo após colocar o adereço, a filha foi mostrar ao pai e disse “reclama com a minha mãe porque ela deixou”. Ou seja, ela acabara de colocar um cônjuge contra o outro, ficando de fora da briga, afinal se o pai não havia gostado do que ela fizera, que reclamasse com a mãe. Este é um exemplo simples do que a quebra de autoridade pode fazer
Caso houvesse um pacto de autoridade entre esse casal, provavelmente a atitude da mãe seria, de duas, uma:
a) Se ela desconfiasse do pedido, perguntaria “você já falou com seu pai?”
b) Poderia simplesmente dizer: “vou conversar com seu pai e ver o que ele acha”.
Pronto, o problema estaria resolvido e nenhum dos dois teria a sua autoridade colocada em xeque.
Na minha casa era muito comum quando pedíamos alguma coisa ao meu pai, ele nos perguntar o que a minha mãe havia falado sobre aquilo ou se nós já havíamos perguntado à ela. Pronto, acabou ali o assunto. Não há como a criança manipular esse tipo de relacionamento.
Mas se o seu filho lhe pede algo e você simplesmente responde, sem saber a opinião do seu cônjuge, você está amarrando uma corda ao seu pescoço. Você vai se enforcar nela, tenha certeza disso!
Nunca, em hipótese alguma tire a autoridade do seu cônjuge. Se ele foi duro com seu filho, se você acha que ele exagerou na dose, fique quieto(a). Depois a sós, aí sim fale. Porque se você interferir na hora, estará colocando-o no mesmo nível da criança.
E muito cuidado em dar preferência a um filho sobre o outro. Mas isso é assunto para o nosso próximo encontro.

Então espero você aqui.

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